quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Chevrolet Cruze enfrenta Wolksvagem Jetta


Coadjuvantes do segmento, Cruze enfrenta Jetta

Sedãs médios seguem no ranking dos mais vendidos do segmento atrás de Toyota Corolla e Honda Civic

09/11/2012 - Anelisa Lopes / Fotos: Rafael Mandelli / Fonte: iCarros
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Chevrolet Cruze chegou no mercado há pouco mais de um ano
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  • Chevrolet Cruze chegou no mercado há pouco mais de um ano
  • Chevrolet Cruze chegou no mercado há pouco mais de um ano Sedã iniciou renovação da linha Chevrolet Há duas opções de acabamento, a LT e LTZ Linha traz motor 1.8 Ecotec Chevrolet Cruze LTZ Interior do Chevrolet Cruze LTZ Painel do Chevrolet Cruze LTZ Motor é acionado por meio de botão Start Stop Roda de 17 polegadas do Cruze LTZ Porta-malas do Cruze leva 450 litros VW Jetta foi renovado no começo de 2011 Oferta conta com dois modelos distintos Jetta Comfortline vem com motor de 2,0 litros VW Jetta Comfortline Jetta Comfortline pode receber teto solar opcionalmente Interior do Jetta Comfortline Painel do Jetta Comfortline Câmbio automático de seis velocidades do Jetta Rodas de 17 polegadas do Jetta são opcionais Bagageiro do Jetta tem capacidade para 510 litros
     
 
 
 
Deixando um pouco de lado a rivalidade histórica entre os protagonistas do segmento de sedãs médios Honda Civic e Toyota Corolla, Chevrolet Cruze e Volkswagen Jetta aparecem como coadjuvantes do ranking. Nas versões LTZ e Comfortline, respectivamente, os dois sedãs são colocados frente a frente para fazer jus ao terceiro lugar do pódio.
Importado do México, o Volkswagen Jetta passou a ser vendido em duas configurações no começo do ano passado, ambas com motor de 2,0 litros, mas uma com 120 cv e outra de 200 cv de potência. Na versão Comfortline com o motor 2.0 menos potente, o modelo tem preço inicial de R$ 66.990. O sedã da Chevrolet, produzido em São Caetano do Sul (SP), custa R$ 75.775 na versão LTZ com motor de 1,8 litro.
Para equilibrar a balança de valores, o Jetta recebeu, opcionalmente, rodas de 17 polegadas, teto solar, bancos de couro, ar-condicionado de duas zonas e volante com borboletas para trocas de marchas, comandos do rádio e para telefone. O saldo final ficou em R$ 74.472. Os dois modelos oferecem transmissão automática de seis velocidades e direção assistida, sendo hidráulica no Jetta e elétrica progressiva no Cruze.
No ranking dos mais vendidos, vantagem é do Cruze
O Cruze marcou território no mercado com quase o dobro do volume de vendas em relação ao Jetta, cravando 3.520 unidades contra 1.161 do Jetta em outubro. Na versão topo de linha LTZ, o substituto do Vectra oferece de série airbag duplo laterais e de cortina, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem, controle de tração e de estabilidade, farois de neblina, piloto automático, retrovisor interno eletrocrômico, sensor de chuva, de farois e de estacionamento com câmera de ré, rebatimento elétrico dos espelhos externos, bluetooth, conectividade para iPod, bancos de couro, rodas de liga leve de 17 polegadas e acesso ao veículo por meio de aproximação da chave.
Apesar da menor cilindrada, o motor do Cruze é mais potente que o do rival. São 140 cv/144 cv de potência com gasolina e álcool, respectivamente. A força máxima, atingida em 3.800 giros, é de 18,8 mkgf/18,9 mkgf, similares às do Jetta. Na prática, mais potência se traduz em mais facilidade para ganhar velocidade final, principalmente em trecho rodoviário.
Jetta Comfortline é porta de entrada para a linha
Na lista de equipamentos de fábrica do Jetta Comfortline, os passageiros têm à disposição: airbag duplo e lateral, freios ABS, retrovisor externo aquecível, farois de neblina, ar-condicionado, indicador de desgaste da pastilha de freios e sensor de estacionamento. O modelo do comparativo recebeu os opcionais citados no início do texto. Os dois modelos possuem dimensões aproximadas, com vantagem para o Jetta na capacidade do bagageiro: são 510 litros contra 450 litros do Cruze. Internamente, cinco adultos se acomodam na cabine com conforto nos dois modelos.
O motor que serve esta versão é um 2,0 litros de 116 cv/120 cv de potência com torque de 17,7 mkgf/18,6 mkgf a 4.000 rotações. Esta configuração recebeu opcionalmente as borboletas atrás do volante para trocas manuais de marcha. No caso do Cruze, as mudanças são feitas por meio da alavanca do câmbio.
Mesmo com motor mais fraco, o Jetta não desaponta quem deseja comodidade do câmbio automático para trafegar no trânsito e espera uma tocada esportiva para pegar uma estrada. O Jetta faz com que o condutor seja mais ativo na condução: faça mais força para realizar manobras e curta o desempenho de uma suspensão mais rígida.
O Cruze alia a experiência do condutor à passividade. Mostra-se mais agradável por contar com uma suspensão menos rígida e uma direção mais leve, ou seja, a impressão que se tem é de menos força para guiar o sedã médio. Além disso, o controle de estabilidade conta ponto a favor no momento da correção da trajetória do carro. 
Veredicto de Anelisa Lopes - quem quer a solidez de um sedã médio, somado ao conforto e bom desempenho esperados de modelos deste segmento, Jetta e Cruze são duas opções que devem ser tão consideradas quanto a dupla líder Civic/Corolla. O Cruze comprovou seu merecimento pelo terceiro lugar do ranking de vendas. Nesta faixa de preço, é mais completo, tem mais identidade visual - o Jetta segue o padrão estético mundial da VW, o que torna seu design menos marcante -, além de proporcionar mais prazer no momento da condução.